NATIVOS DIGITAIS? NÃO! MAS APRENDI!

Com o passar do tempo não tem mais dessa “Não tenho mais idade pra isso!”, a geração da Melhor Idade descobriu a internet como forma de aumentar sua comunicação com o mundo. Às vezes o uso dessa ferramenta é visto como obrigação, pelo fato de só terem esta forma para falar com seus familiares distantes de forma mais rápida e contínua, porém existe outros que acham o maior barato descobrir os segredos da internet e a sua curiosidade dá asas para navegar.

De acordo com o grupo de medição de audiência comScore, entre as pessoas mais velhas que começaram a usar a internet no ano de 2008, o número de visitantes a redes sociais cresceu quase duas vezes mais rápido do que o índice geral de crescimento no uso de internet nessa faixa etária.

Usuários brasileiros com mais de 60 anos já representam 7% dos internautas e sobre os hábitos dos idosos da internet, foi publicada uma pesquisa em 2012 que afirma: eles costumam passar mais tempo com serviços online como notícias, transações bancárias, e-commerce e pesquisa sobre viagens.

Tenho um exemplo clássico desses curiosos da internet, minha avó tem 66 anos, professora aposentada que há quase dois anos resolveu aprender um pouco mais sobre o uso do computador e suas ferramentas, fez curso de informática e começou a treinar em casa. Apesar de suas limitações e de vez em quando tem que pedir um HELP! a filha ou aos netos, agora ela usa o Facebook, conversa com seus filhos, netos, noras e amigos que moram fora do Maranhão a algum tempo, posta as fotos que ela mesma tira de paisagens, pontos turísticos por onde passa em suas viagens e visitas aos parentes e ainda aproveita pra utilizar a algumas outras ferramentas disponíveis na rede social. Segundo ela, seu próximo desafio é adquirir um tablet e aprender a utilizá-lo.

 

As redes online podem oferecer às pessoas mais velhas "um lugar no qual elas se sentem integradas, porque podem realizar essas conexões e falar com pessoas sem que precisem pedir mais alguma coisa aos seus amigos ou familiares", disse Antonina Bambina, socióloga que escreveu um livro sobre as redes sociais como ferramenta de apoio.

Por Talyssa Soares