quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

AS MÍDIAS SOCIAIS PODEM AJUDAR AS ONGS



O alto potencial de exposição e compartilhamento de informações  das mídias sociais,além do uso gratuito, tem interessado à pessoas ligadas ao terceiro setor.Assim como empresas que querem fidelizar clientes,as ONGs tentam atrair voluntários e promover suas ações , utilizando  ferramentas  das redes sociais,como as fan pages do facebook e os 140 caracteres disponíveis no Twiter.A super interação a partir da rede tem alcançado novos públicos pra essas organizações não governamentais,incentivando  um grande números de usuários  à participarem,ainda que à distância dos movimentos e campanhas.


De acordo com Alessandro Correia,consultor de marketing digital, “a criação de canais alternativos de comunicação afeta também o relacionamento com os financiadores e a possibilidade de arrecadar donativos para a instituição, um projeto ou campanha específica”.Logo, as ONGs devem a priori definir uma estratégia de divulgação:definindo objetivos,principal público que pretende atingir,campanhas que pretendem divulgar(como a de adoção de cães abandonados por exemplo).Planejada a divulgação o segundo passo é fazer a página criada aparecer,ou seja ,deve está sempre atualizada e interagindo com o usuário.


Na matéria da revista Filantropia e Gestão Social, de Marcio Zeppelini, surgem algumas dicas para uma ONG que queira entrar nas redes sociais.Algumas delas são: dedicar parte do tempo para monitoramento de temas relevantes de discussão em outros blogs e redes sociais, como forma de incrementar o conteúdo do perfil;Providenciar ferramentas estratégicas para engajamento;criar um meio para construir relacionamentos com stakeholders e comunidade;Promover networking e fundraising e facilitar a realização de campanhas de longo alcance e, em alguns casos, de iniciativas focadas.A utilização das mídias sociais conta com outro ponto positivo:o espaço aberto a denúncias .


No site G1 a presidente do Conselho do Idoso de Divinópolis, Cíntia Alencar, decidiu divulgar os direitos dos idosos na internet e abrir espaço para denúncias. Segundo Cíntia a participação surpreendeu. ”Temos a oportunidade de interagir, informar o público idoso e trabalhar de forma preventiva a nossa velhice”, finalizou. As formas de comunicação não excluem uma a outra, e utilizá-las de maneira integrada é “abrir a cabeça” para um novo modo se relacionar com os públicos. O terceiro setor deve confiar nessa ideia.

 Por Camila Costa

Um comentário:

  1. As dicas são interessantes. Devemos seguir algumas delas, já que o blog é citado e tem grande potencial no ambiente acadêmico-científico.

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