Foi-se
o tempo, toquinho. Errar não é mais humano. Ou melhor, errar é humano, mas
publicar no facebook ou transmitir nacionalmente na TV é suicídio. Fato! (ou
#fato).
Na
geração 2.0 onde a velocidade e alcance da noticia é imensurável, estar
informado e ciente do que é público ou publicado é fundamental, e não tem
justificativa ao erro. O alcance é múltiplo, sendo assim, errar por errar é reafirmar
o ditado popular: -‘persistir no erro é burrice’- e pode ter consequências desmedidas.
O
numero real de pessoas cadastradas em redes sociais supera a marca de um
bilhão, de acordo com a UTI (União Internacional de Telecomunicações ). Só
no facebook são mais de 900 milhões de usuários, e o twitter não obstante, teve
a sugestão de indicação ao prêmio Nobel da Paz
feita por um assessor do ex-presidente dos EUA George Bush pelo papel na
crise do irã, na eleição fraudulenta de Mahmoud Ahmadinejad .
São
um bilhão de usuários espalhados em diferentes países esperando para
compartilhar, curtir, retwittar ou apenas distribuir a noticia recebida, entre
si e aos 4 ou 5 bilhões restantes.
Nesse
contexto somos todos formadores de opiniões. No entanto é esperado dos
profissionais com formação acadêmica para tal, o comprometimento com a lei, a
verdade e a sociedade aliado a responsabilidade de buscar fatos, comprovações e
veracidade a ser transmitida ,pondo em jogo a credibilidade contida em cada
palavra e a consciência de seu alcance.
“(...)Deve-se
ter cautela quanto a esses usos e empregos nas redações jornalísticas, mas o
jornalismo online deve se pautar por aquilo que sempre se pautou quando era
analógico: ser um mediador de conteúdo para com a sociedade. O que muda é
apenas a praça onde essa atuação deve ser feita. “( artigo postado no
Observatório da Imprensa, por Cleyton C. Torres – 28/05/11)
Erros
públicos são chamados ‘barrigas jornalísticas’ e são extremamente comuns,
apesar da facilidade em serem evitados se os profissionais da imprensa
exercessem com empenho a apuração e não divulgassem o que se vê logo de
imediato, mesmo sem a devida checagem de veracidade. Um aspecto positivo que
vale ressaltar nessa situação é que a velocidade do alcance da noticia é
‘quase’ a mesma do alcance da resposta, ou da correção ao erro, podendo esta
ser retificada sem maiores danos. Mas nem sempre.
Entre exemplos de noticias veiculadas com
erros jornalísticos que poderiam ter gerado problemas mundiais, são o falso
assassinato da deputada americana Gabrielle Giffords no tiroteio de 8 de
janeiro no Arizona, e ainda o caso da da estudante brasileira que simulou ter
sido agredida e abusada na Suíça ou do ‘boimate’ da Veja onde
engenheiros genéticos haveriam fundido gene animal a um vegetal.
E
para finalizar, já que “recordar é viver”, e nas redes sociais recordar é citar
algo acontecido há dois dias com uma repercussão gigantesca, segue o exemplo.
Mais de 120 mil acessos no youtube, mais de 6 mil compartilhamentos no facebook,
indicação ao TOP FIVE do programa CQC e Aproximadamente 9.200
resultados (0,26 segundos) em busca no google, vos apresento ou
(re-apresento) O erro jornalístico da semana :
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Por Nathália Souza
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