terça-feira, 12 de março de 2013

GERAÇÃO DOS 1.000 COMPARTILHAMENTOS POR MINUTO




Foi-se o tempo, toquinho. Errar não é mais humano. Ou melhor, errar é humano, mas publicar no facebook ou transmitir nacionalmente na TV é suicídio. Fato! (ou #fato).
Na geração 2.0 onde a velocidade e alcance da noticia é imensurável, estar informado e ciente do que é público ou publicado é fundamental, e não tem justificativa ao erro. O alcance é múltiplo, sendo assim, errar por errar é reafirmar o ditado popular: -‘persistir no erro é burrice’- e  pode ter consequências desmedidas.

O numero real de pessoas cadastradas em redes sociais supera a marca de um bilhão, de acordo com a UTI (União Internacional de Telecomunicações ). Só no facebook são mais de 900 milhões de usuários, e o twitter não obstante, teve a sugestão de indicação ao prêmio Nobel da Paz  feita por um assessor do ex-presidente dos EUA George Bush pelo papel na crise do irã, na eleição fraudulenta de Mahmoud Ahmadinejad .

São um bilhão de usuários espalhados em diferentes países esperando para compartilhar, curtir, retwittar ou apenas distribuir a noticia recebida, entre si e aos 4 ou 5 bilhões restantes.

Nesse contexto somos todos formadores de opiniões. No entanto é esperado dos profissionais com formação acadêmica para tal, o comprometimento com a lei, a verdade e a sociedade aliado a responsabilidade de buscar fatos, comprovações e veracidade a ser transmitida ,pondo em jogo a credibilidade contida em cada palavra e a consciência de seu alcance.

“(...)Deve-se ter cautela quanto a esses usos e empregos nas redações jornalísticas, mas o jornalismo online deve se pautar por aquilo que sempre se pautou quando era analógico: ser um mediador de conteúdo para com a sociedade. O que muda é apenas a praça onde essa atuação deve ser feita. “( artigo postado no Observatório da Imprensa, por Cleyton C. Torres – 28/05/11)

Erros públicos são chamados ‘barrigas jornalísticas’ e são extremamente comuns, apesar da facilidade em serem evitados se os profissionais da imprensa exercessem com empenho a apuração e não divulgassem o que se vê logo de imediato, mesmo sem a devida checagem de veracidade. Um aspecto positivo que vale ressaltar nessa situação é que a velocidade do alcance da noticia é ‘quase’ a mesma do alcance da resposta, ou da correção ao erro, podendo esta ser retificada sem maiores danos. Mas nem sempre.

Entre exemplos de noticias veiculadas com erros jornalísticos que poderiam ter gerado problemas mundiais, são o falso assassinato da deputada americana Gabrielle Giffords no tiroteio de 8 de janeiro no Arizona, e ainda o caso da da estudante brasileira que simulou ter sido agredida e abusada na Suíça ou do ‘boimate’ da Veja onde engenheiros genéticos haveriam fundido gene animal a um vegetal.


E para finalizar, já que “recordar é viver”, e nas redes sociais recordar é citar algo acontecido há dois dias com uma repercussão gigantesca, segue o exemplo. Mais de 120 mil acessos no youtube, mais de 6 mil compartilhamentos no facebook, indicação ao TOP FIVE do programa CQC e Aproximadamente 9.200 resultados (0,26 segundos) em busca no google, vos apresento ou (re-apresento) O erro jornalístico da semana :


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 Por Nathália Souza

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