As organizações ocupam um espaço significativo na
atualidade, influenciando e interferindo em vários aspectos da vida dos
indivíduos. Elas desenvolvem suas atividades em um ambiente complexo, permeado
por ações e interações contínuas que produzem novas ações e reações.
A memória
organizacional é um elemento chave que permite que as organizações aprendam dos
erros e acertos do passado e pode ser entendida como a habilidade das
organizações para salvar, reter e fazer uso de informações do passado nas
atividades atuais. Mas fazer uso desse tipo de informação é uma atividade
complexa, pois a mesma se encontra dispersa dentro da organização em diversos
lugares.
Com o surgimento dos computadores e da rede, possibilitou-se a criação
de informação em formato digital em que as tecnologias de armazenamento foram
evolucionando conseguindo viabilizar dispositivos de armazenamento cada vez maiores.
O aumento nesta capacidade de armazenamento possibilitou a disseminação da
informação digital de diversos tipos; geralmente estas informações são
armazenadas em diversas plataformas como blogs, intranets, extranets,
banco de dados, correios eletrônicos, foros, etc e em diversos formatos (HTML,
GIF, PDF, etc.) e escritas usando diferentes estilos (linguagem
formal, linguagem informal). Esta heterogeneidade faz que a procura por
informações e conhecimentos relevantes para a execução de tarefas seja complexa.
Os sistemas de informação da memória organizacional devem preocupar-se por
integrar toda esta informação e disponibilizar ferramentas que permitam
facilitar os processos de recuperação de conhecimento fazendo seu monitoramento
institucional de forma criativa a fim de gerar uma ação positiva na organização;
sendo assim, o profissional de relações públicas está inserido nessa
estratégia, onde as organizações começam a perceber a importância da construção
da memória institucional como forma estratégica de relacionamento entre
organização e públicos interno e externo, transformando a história da empresa
em uma base para se construir uma cultura organizacional objetiva e clara ao
seu stakeholders, além de tornar fator imprescindível para o processo de
humanização dentro da organização.
Por Taylinne Talita Reis
Talita,
ResponderExcluirTema interessante e bem atual.
Vou postar o link do artigo de Ana Paula Dias Aguiar, minha ex-orientanda, que foi publicado na Revista Cambiassu e trata de Museu Virtual.
http://www.cambiassu.ufma.br/cambi_2011_2/dias.pdf